Conforme a Dra. Gilmara Tomadoce, o treinamento funcional tem ganhado cada vez mais adeptos devido à sua capacidade de melhorar o desempenho físico de forma global. Diferente dos treinos convencionais, ele envolve exercícios que estimulam múltiplos grupos musculares simultaneamente, promovendo maior eficiência motora. Mas o que acontece no corpo ao praticar esse tipo de treinamento? Leia e entenda!
Quais são as principais adaptações neuromusculares do treinamento funcional?
O treinamento funcional estimula significativamente o sistema neuromuscular, aprimorando a comunicação entre o cérebro e os músculos. Com a prática contínua, ocorre uma melhora na coordenação intermuscular, permitindo que diferentes grupos musculares trabalhem de forma sincronizada. Além disso, há um aumento na ativação das unidades motoras, resultando em maior força e controle dos movimentos.
Outra adaptação importante é o fortalecimento dos músculos estabilizadores, essenciais para a manutenção da postura e prevenção de lesões. Movimentos compostos, como agachamentos e levantamentos, exigem maior ativação do core e da musculatura profunda. Conforme explica Gilmara Tomadoce, isso melhora não apenas a estabilidade corporal, mas também a capacidade de gerar força de maneira eficiente em atividades do dia a dia.
Como o treinamento funcional melhora o sistema cardiovascular e metabólico?
Além dos benefícios musculares, o treinamento funcional provoca adaptações significativas no sistema cardiovascular. Conforme apresenta a fisioterapeuta Gilmara Tomadoce, exercícios de alta intensidade aumentam a capacidade do coração de bombear sangue, favorecendo a oxigenação dos músculos. Com o tempo, há uma melhora na eficiência do transporte de oxigênio, reduzindo a fadiga durante os treinos e no cotidiano.

No aspecto metabólico, esse tipo de treinamento favorece a utilização de diferentes substratos energéticos, melhorando a capacidade do corpo de queimar gordura. O aumento da taxa metabólica basal também é um efeito positivo, pois mantém o organismo gastando energia mesmo em repouso. Assim, além de melhorar a resistência física, o treinamento funcional contribui para a composição corporal e o controle do peso.
De que forma o treinamento funcional impacta a mobilidade e a flexibilidade?
A mobilidade e a flexibilidade são aspectos essenciais para um corpo funcional e livre de dores. Como comenta Gilmara Tomadoce, o treinamento funcional utiliza padrões de movimento naturais, promovendo maior amplitude articular e melhorando a elasticidade muscular. Exercícios que envolvem múltiplas articulações ajudam a reduzir tensões musculares e aumentam a eficiência dos movimentos.
Outro fator importante é a adaptação do tecido conjuntivo, como tendões e ligamentos, que se tornam mais resistentes com a prática regular. Isso reduz o risco de lesões e melhora a capacidade do corpo de absorver impactos, especialmente em atividades esportivas. Dessa forma, além de aumentar o desempenho físico, o treinamento funcional proporcionar maior qualidade de vida e longevidade nos movimentos.
Por fim, como ressalta a Dra. Gilmara Tomadoce, o treinamento funcional não apenas melhora a estética corporal, mas promove adaptações fisiológicas que otimizam o funcionamento do corpo como um todo. Desde o fortalecimento neuromuscular até a melhora cardiovascular e metabólica, seus benefícios são amplos e impactam diretamente a qualidade de vida. Incorporar esse método à rotina de exercícios é uma estratégia eficiente para obter um corpo mais forte, resistente e funcional.