A primavera de 2024 no Rio Grande do Sul promete ser moderada por temperaturas amenas e chuvas abaixo da média, conforme variação da Climatempo Meteorologia. A estação, que teve início às 9h44 deste domingo, 22 de setembro, traz consigo um cenário climático que difere do ano anterior, quando o estado ocorreu um dos El Niños mais intensos da história.
As conversas no estado não devem registrar grandes elevações, com variações aproximadas acima da média. Esse comportamento é atribuído ao retorno mais consistente das chuvas, que ajuda a equilibrar o calor. No entanto, a expectativa é de que as precipitações fiquem abaixo da média histórica para a primavera, influenciadas por um Oceano Pacífico mais frio do que o habitual.
Setembro deve começar com tempo seco, mas a previsão para outubro indica o retorno das chuvas. Mesmo assim, o cenário será bem diferente de 2023, quando o El Niño trouxe chuvas intensas. A meteorologista Ludmilla Pochmann destaca que, atualmente, o estado está em um período de neutralidade climática, caminhando para uma possível La Niña.
A manifestação La Niña, que ocorre com o resfriamento das águas do Oceano Pacífico, pode se consolidar entre outubro e novembro, segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA). Há uma probabilidade de 60% de sua ocorrência, embora se espere que seja de fraca intensidade devido ao aquecimento global dos oceanos.
A fase neutra do Oceano Pacífico, que não apresenta influência de El Niño ou La Niña, está em vigor atualmente. No entanto, a possível transição para La Niña pode resultar em um final de primavera e início de verão de 2025 mais seco do que o normal, caso o aspecto se intensifique.
A expectativa de uma La Niña de baixa intensidade sugere que os efeitos sobre o clima do Rio Grande do Sul podem ser amenizados. Isso se deve ao aquecimento global dos oceanos, que tende a amenizar as influências climáticas extremas associadas a essas características.
Com a chegada da primavera, os gaúchos devem se preparar para um período de temperaturas extremas e chuvas esparsas. A mudança climática global continua a desafiar específica, mas as tendências atuais indicam uma estação menos chuvosa e mais estável em comparação aos eventos extremos do passado recente.