Primeira Morte por Dengue no Rio Grande do Sul em 2025: Alerta para a Doença e Medidas de Prevenção

Sarah Jones

Em 2025, o Rio Grande do Sul enfrentou um aumento preocupante no número de casos de dengue, culminando na confirmação da primeira morte pela doença no estado. Uma mulher de 59 anos, residente em Porto Alegre, foi a vítima fatal. O falecimento, ocorrido no dia 15 de março, foi atribuído às complicações da doença, agravadas por comorbidades que ela já possuía. Este caso trágico serve como um alerta para a população e reforça a importância das medidas de prevenção e do rápido atendimento médico ao surgirem os primeiros sinais da dengue.

O cenário atual da dengue no Rio Grande do Sul é alarmante, com 1.525 casos confirmados em 2025 até o momento. Desse total, 1.176 são classificados como autóctones, ou seja, as infecções ocorreram dentro do próprio estado, o que indica uma crescente proliferação do mosquito Aedes aegypti. Os outros casos são de pessoas que contraíram a doença em viagens para outros locais. A confirmação de mais casos e o número elevado de autóctones destacam a necessidade urgente de ações de controle do mosquito transmissor.

Em 2024, o Rio Grande do Sul registrou um total de 281 mortes devido à dengue, o que já havia causado grande preocupação nas autoridades de saúde pública. Com o início de 2025, a morte confirmada eleva ainda mais a vigilância sobre a doença. Especialistas alertam para o risco de novos surtos, principalmente com a chegada de períodos de calor, que favorecem a reprodução do mosquito. O governo estadual tem intensificado as campanhas de conscientização, pedindo à população que participe ativamente do combate ao vetor.

A dengue, causada pela picada do mosquito Aedes aegypti, apresenta sintomas característicos que podem ser facilmente confundidos com outras doenças virais. A febre alta é um dos principais sinais, acompanhada de dor de cabeça, dor nas articulações e no corpo, mal-estar geral, náuseas, vômitos e manchas vermelhas na pele. A dor retroorbital, localizada atrás dos olhos, também é bastante comum em pacientes infectados. Caso esses sintomas se manifestem, é crucial buscar atendimento médico imediato para evitar que a condição evolua para formas graves, como a dengue hemorrágica.

Além de procurar assistência médica, as autoridades de saúde recomendam que a população tome precauções para reduzir o risco de contágio. A principal medida de prevenção é a eliminação de focos do mosquito transmissor. Isso inclui a limpeza de terrenos e residências, removendo objetos que possam acumular água, como pneus, garrafas e potes. O mosquito Aedes aegypti encontra nesses locais o ambiente ideal para sua reprodução. A conscientização sobre a importância dessa ação é fundamental para diminuir a proliferação do vetor.

O uso de repelentes também tem se mostrado uma medida eficaz para proteção contra a picada do mosquito. Além disso, em algumas cidades do Rio Grande do Sul, a vacinação contra a dengue já está disponível para crianças e adolescentes na faixa etária de 10 a 14 anos. A vacina tem se mostrado um reforço importante nas estratégias de combate à doença, oferecendo uma proteção adicional, especialmente em áreas mais afetadas pelo aumento dos casos de dengue.

Com a chegada de novas estações do ano, a tendência é que o número de casos de dengue possa aumentar. O Rio Grande do Sul precisa de uma mobilização conjunta entre a população, autoridades locais e estaduais para enfrentar esse problema de saúde pública. A prevenção é a chave para controlar o surto e evitar que novas mortes, como a confirmada no último mês, se repitam. A participação ativa de todos é fundamental para proteger vidas e minimizar os impactos da dengue no estado.

A confirmação da primeira morte por dengue no Rio Grande do Sul em 2025 serve como um lembrete de que a luta contra essa doença ainda está longe de ser vencida. Com o aumento dos casos autóctones, é essencial que a população continue vigilante e adote medidas preventivas. O combate ao mosquito Aedes aegypti e a busca por tratamento imediato diante dos primeiros sintomas são atitudes que podem salvar vidas. Ao se unir na luta contra a dengue, é possível diminuir o impacto da doença e proteger a saúde de todos.


Autor: Sarah Jones
Fonte: Assessoria de Comunicação da Saftec Digital

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