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Governo do RS apura possível foco de gripe aviária em mamíferos marinhos em Torres

O Governo do Rio Grande do Sul apura um possível novo foco de gripe aviária em mamíferos marinhos – caso se confirme, será o terceiro desde quarta-feira (4). Um leão-marinho foi encontrado morto na Praia Real, em Torres, no Litoral.

De acordo com a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), houve a coleta de material genético do corpo do animal, que foi encaminhada para análise em laboratório. Somente após a avaliação é que será possível confirmar a causa da morte.

Em reunião com o governo do RS nesta segunda (9), a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) alertou que animais têm sido encontrados mortos ou doentes entre a Praia Real e a Praia do Hermenegildo, em Santa Vitória do Palmar.

Até agora, o RS identificou dois focos de gripe aviária em mamíferos marinhos: na Praia do Hermenegildo, em Santa Vitória do Palmar, e na Praia do Cassino, em Rio Grande.

Essas notificações não alteram a condição sanitária do estado e do país de livre da gripe aviária perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) porque não há registro da doença na produção comercial.

Apesar das infecções humanas com vírus da influenza aviária serem raras, o Governo Federal solicita à população que evite se aproximar do local onde os focos foram registrados e que não toque em animais doentes ou mortos para prevenir o contágio e a disseminação da doença.

Casos da doença em animais marinhos já foram reportados no Peru, Chile, Argentina e Uruguai.

O que é e onde surgiu a H5N1?
O H5N1 é um subtipo do vírus Influenza que atinge, predominantemente, as aves.

Os vírus Influenza são divididos entre os de Baixa Patogenicidade (LPAI, leve) e os de Alta Patogenicidade (HPAI, grave).

O H5N1 faz parte do segundo grupo: isso significa que ele é disseminado rapidamente entre as aves e tem um alto índice de mortalidade entre os animais.
A Influenza Aviária foi diagnosticada pela primeira vez em aves em 1878, na Itália. Mas o H5N1 só foi isolado por cientistas mais de 100 anos depois, em 1996, em gansos na província de Guangdong, no sul da China.

No ano seguinte, ocorreu o primeiro registro da doença em humanos, em Hong Kong, segundo um documento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

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